12 exercícios para te ajudar a descobrir um propósito e conseguir conquistar sonhos

Seu propósito é sua bússola. Sua missão.

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12 exercícios para te ajudar a descobrir um propósito e conseguir conquistar sonhos

Se você já leu alguma coisa do meu material, sabe que acredito que o propósito é o alicerce sobre o qual todos os planos – financeiros ou não – devem ser construídos.

O propósito é uma bússola. Ele te ajuda a definir grandes objetivos, claro, mas também serve como guia quando as coisas ficam difíceis.

Sua mãe faleceu? Sua esposa te deixou? Seu marido perdeu o emprego? Se você sabe qual é o seu principal objetivo na vida, esses eventos estressantes são muito mais fáceis de lidar.

Te interessa?

Veja, muitas pessoas que estão interessadas em dinheiro tendem a escolher coisas como “sair da dívida” e “tornar-se financeiramente independente” como seu propósito ou missão.

Mas essas escolhas podem ser ruins

Eu já vi muitas pessoas fazerem da eliminação de dívida uma meta – e depois caírem de volta na dívida assim que a alcançaram a meta.

E há muitas pessoas que chegam à independência financeira (ou se aposentam cedo) apenas para descobrir que não sabem mais o que fazer.

(É como tentar atingir um determinado peso em vez de optar por mudanças duradouras no estilo de vida que levem à redução de peso.)

12 exercícios para te ajudar a descobrir um propósito e conseguir conquistar sonhos
12 exercícios para te ajudar a descobrir um propósito e conseguir conquistar sonhos (Imagens: Unsplash)

Em vez disso, acho importante reconhecer que sua situação financeira deve ser um efeito colateral da busca de um propósito maior.

A independência financeira não deve ser o seu objetivo; é apenas um meio para um fim.

Quando falo sobre propósito (o que é frequente), costumo recorrer ao exercício de declaração de missão pessoal de George Kinder / Alan Lakein.

Eu acho que é uma das melhores ferramentas disponíveis para ajudar as pessoas a encontrarem foco. Mas não é a única ferramenta.

Hoje quero apresentar doze exercícios alternativos para descobrir seu propósito e sua paixão. Se você tentou um (ou mais) desses sem sucesso, tente outro.

Um deles certamente será útil para você

Nota: Fiz o meu melhor para dar crédito às fontes desses exercícios. (Muitos vêm do excelente livro de Barbara Sher, Wishcraft, que é sobre construir a vida que você realmente quer.)

Sua filosofia de cem palavras

O primeiro exercício é um que eu mesmo criei. É baseado no “condicionamento físico de classe mundial em 100 palavras”, do criador do CrossFit.

Não há limite de tempo para este exercício, mas pode demorar um pouco, portanto esteja preparado.

Seu objetivo é escrever sua filosofia de vida em exatamente cem palavras

  • Nem mais nem menos.

Pode ser de qualquer forma que deseje, desde uma declaração de valores até uma lista de instruções. Comece escrevendo suas principais crenças e valores.

Também pode ser útil pensar em livros que tiveram um grande impacto na sua vida ou conselhos poderosos que você recebeu no passado. Com base na sua experiência e crenças…

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Qual é a sua filosofia de vida?

Como exemplo, aqui está minha filosofia de cem palavras, que eu escrevi como instruções para mim: (em inglês)

Algumas dessas advertências são invenções minhas. Alguns vêm de livros como Os Quatro Compromissos e O Poder do Agora.

“Recuse-se a deixar o medo guiar seu processo de tomada de decisões”, foi um conselho da minha namorada. “Crie sua própria sorte” é baseado no conselho da minha amiga Michelle para “criar sua própria certeza”.

Novamente:

Cumpra cem palavras exatamente. Isso forçará você a passar um tempo pensando, editando e sendo introspectivo.

Como você pode ver, eu paguei a um amigo artista para criar um bonito pôster da minha filosofia de 100 palavras, que eu pendurei na parede aqui em casa.

Eu olho para ele todos os dias. Obviamente, você não precisa ir tão longe. Mas precisa ir

Seu “eu” original

O próximo exercício, que vem do livro Wishcrasft, de Barbara Sher, parece piegas no início. Mas, no final das contas, é muito divertido. É assim que funciona.

Separe cerca de meia hora para uma contemplação silenciosa. (Não há escrita envolvida neste exercício – apenas pensar.) Deixe sua mente vagar de volta para sua infância.

Lembre-se do que costumava fazer para se divertir – especialmente aqueles momentos que você gostava muito. Quando você podia sonhar acordado ou fazer o que quisesse, o que escolhia fazer?

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Tente responder a estas perguntas:

  • Que tipo de coisas atraia e fascinava você quando criança?
  • Que sentido – olfato, visão, audição, paladar, tato – você vivenciou mais? Ou você gostava de todos eles igualmente? Quais tipos de experiências sensoriais você se lembra melhor?
  • O que você amava fazer (ou sonhar), não importa o quão bobo ou sem importância possa parecer agora? Você tinha aspirações secretas e fantasias que nunca contou a ninguém?

Depois de trinta minutos de devaneio não estruturado, faça a si mesmo algumas perguntas.

Primeiro, você sente que há uma parte de você que ainda ama as coisas que você amava quando criança? De que você mais sente falta?

Em seguida, pergunte a si mesmo que talentos ou habilidades esses sonhos e paixões da infância podem apontar no presente. O que você pode fazer hoje para se reconectar com um pouco de quem você era quando criança?

Como mencionei, eu gostei deste exercício. Embora você não precise, eu escrevi o que eu gostava quando criança:

Quando eu era criança, amava o ar livre. Adorava correr e brincar na rua. Vivíamos em uma pequena casa de trailer, mas estávamos cercados por quilômetros de terra. Tínhamos liberdade para brincar pelos campos, explorar os bosques e pomares próximos e percorrer as margens dos riachos. Minhas férias em família favoritas eram aquelas que envolviam acampar. (Infelizmente, não eram muitas.)
Eu adorava olhar para os insetos e as plantas. Eu gostava de cavar na terra. Eu gostava de encontrar ossos, pedras e cacos de vidro. Eu gostava de brincadeiras na rua – pega-pega, polícia e ladrão, o que fosse. Eu gostava especialmente de construir fortes. Eu gostava de descer para a “grande árvore” e passar um tempo embaixo dos galhos.
Sim, ainda há uma parte de mim que ama esse tipo de coisa. Acho que essa é uma das razões pelas quais passei a valorizar as caminhadas matinais com o cachorro. É uma oportunidade para eu explorar o mesmo trecho de terra inúmeras vezes. Eu realmente gosto de ver como as florestas e os campos mudam um pouco todos os dias. E essa é provavelmente uma das grandes razões pelas quais gostava de viajar de trailer. Me forçava a me conectar ao mundo lá fora de uma maneira grandiosa.

  • Quais talentos e habilidades esse interesse pode apontar? Eu não tenho certeza.

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Quem você pensa que é?

Esta atividade é curta, mas eficaz. Em um pedaço de papel em branco, passe de 5 a 10 minutos respondendo à pergunta:

  1. Quem você pensa que é?
  2. Como você se descreveria para um estranho?

Seja objetivo

Quais são as características mais importantes que definem sua identidade? Não há respostas certas ou erradas aqui e há apenas uma regra:

Não pense demais nisso. Coloque as primeiras e mais seguras respostas que vêm à sua cabeça, aquelas que fazem você dizer: “Este sou eu”. (Este exercício também vem do Wishcraft.)

Foco em cinco

Esta versão desse exercício foi tirada do livro Garra, de Angela Duckworth (que por sua vez tomou emprestado do bilionário Warren Buffett, que pode ter tirado de Alan Lakein).

Funciona assim:

  1. Anote uma lista de suas vinte e cinco principais metas (ou mais). Isso pode parecer impossível no começo, mas tente. Liste todos os projetos em que você está trabalhando atualmente, em casa e no trabalho. Liste todas as coisas que você quer fazer, mas acha que não há tempo. Liste pelo menos vinte e cinco. Mais é melhor.
  2. Em seguida, revise sua lista. Quais metas são mais atraentes? Faça uma busca profunda – não importa como – e reduza a lista às cinco metas de prioridade mais alta. Apenas cinco. Circule-as (ou copie-os para outro pedaço de papel).
  3. Por fim, veja as metas que você não circulou. “Estas você evita a todo custo”, escreve Duckworth. “Elas são as que distraem você; elas consomem tempo e energia, tirando seus olhos das metas que importam mais.” Difícil, mas é verdade.

Se você precisar de ajuda para priorizar suas metas – pode ser difícil resolver tantas! – avalie cada uma delas em uma escala de 1 a 10, com base em quão interessante e quão importante elas são.

  • Em seguida, multiplique esses números.

Por exemplo, se uma de suas metas tiver uma classificação de interesse de 9 (muito interessante) e uma classificação de importância de 3 (não tão importante), sua pontuação seria 27.

  • Compare as pontuações. As mais altas são as melhores.

Duckworth diz que ela acrescentaria um quarto passo ao exercício de Buffett. Pergunte a si mesmo: “Até que ponto essas metas servem a um propósito comum?”

Quanto mais alinhadas forem suas cinco principais metas, melhor você poderá se concentrar em sua paixão (ou propósito).

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Uma carta para o futuro

Veja outro exercício que é comum em manuais de autoajuda. Você vai contemplar e descrever o legado pessoal que gostaria de deixar neste mundo.

Pense em como você quer ser lembrado por seus netos ou bisnetos. (Se você não tiver filhos como eu, terá que fingir.)

Na forma de uma carta em primeira pessoa, escreva um resumo de sua vida, valores e conquistas, como você gostaria que fossem conhecidos pelos seus descendentes.

Finja que está perto do final da sua vida e que pretende partilhar a versão dos “maiores sucessos” da sua história pessoal para a posteridade.

Uma maneira comum de abordar isso é fingir que você está escrevendo seu próprio obituário.

Por favor, não se assuste!

No livro The Seven Habits of Highly Effective People, Stephen R. Covey oferece a seguinte variação:

Na sua mente, veja-se indo ao funeral de um ente querido. Imagine-se dirigindo para a funeral ou capela, estacionando o carro e saindo.

Enquanto entra no prédio, perceba as flores, a suave música de órgão. Você vê os rostos de amigos e familiares que você passa pelo caminho.

Você sente a dor compartilhada da perda, a alegria de ter conhecido, que irradia dos corações das pessoas de lá.

Quando você caminha até a frente da sala e olha dentro do caixão, de repente você fica cara a cara consigo mesmo. Este é o seu funeral, daqui a três anos.

Todas essas pessoas vieram para honrá-lo, para expressar sentimentos de amor e apreço por sua vida.

Quando você se senta e espera os serviços começarem, você olha para o programa na sua mão. Serão quatro oradores.

O primeiro é da sua família e parentes – filhos, irmãos, irmãs, sobrinhos, sobrinhas, tias, tios, primos e avós que vieram de todo o país para participar.

 

O segundo orador é um dos seus amigos, alguém que pode dar uma ideia de quem você era como pessoa.

O terceiro orador é do seu trabalho ou profissão. E o quarto é da sua igreja ou de alguma organização comunitária onde você esteve envolvido.

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Agora, pense profundamente:

O que você gostaria que cada um desses oradores dissesse sobre você e sua vida?

Que tipo de marido, esposa, pai ou mãe você gostaria que as palavras deles refletissem? Que tipo de filho, filha ou primo? Que tipo de amigo? Que tipo de colega de trabalho?

Que característica você gostaria que eles tivessem visto em você? Que contribuições, que conquistas você gostaria que elas lembrassem? Olhe atentamente para as pessoas ao seu redor.

Que diferença você gostaria de ter feito em suas vidas?

Não se engane:

Este pode ser um poderoso exercício. Até mesmo de fazer chorar. Tudo bem.

Ao pensar em como você gostaria que as pessoas se lembrassem de você no futuro, depois que você se foi, você pode tomar medidas para alinhar seu eu atual e suas ações com essa visão ideal.

20 coisas que você gosta de fazer

Aqui está outro exercício do livro Wishcraft, de Barbara Sher. Ela diz que pegou emprestado do livro Values Clarification, de Sid Simon.

Para começar, liste vinte coisas que você gosta de fazer. Você deve chegar a vinte. Esta é a única regra. Não desista e faça uma lista de quatro coisas que você gosta de fazer. Ou doze.

Liste pelo menos vinte. (Você pode escrever mais, se quiser.) Agora você vai fazer um gráfico.

Pegue um pedaço de papel novo. No lado esquerdo da página, na primeira coluna do gráfico, copie sua lista de vinte coisas que você gosta de fazer. (A ordem é completamente sem importância.)

Agora, na parte superior da página, crie de 8 a 10 colunas

Rotule-as assim (talvez tenha que escrever pequeno): Quanto tempo desde a última vez que você fez essa atividade? Grátis ou custa dinheiro? Sozinho ou acompanhado? Planejada ou espontânea? Relacionada a trabalho? Risco físico? Rápida ou lenta? Corpo, mente ou espiritual?

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Sinta-se à vontade para adicionar outras categorias que lhe ocorram. (Em casa ou no mundo? A esposa também gosta? Gostava há uma década? Qualquer coisa. A lista é sua.)

Agora, percorra seu gráfico e preencha cada um de seus interesses. 

  1. Quais padrões emergem?
  2. O que esses padrões dizem sobre você e a vida?

Para ilustrar como esse gráfico deve se parecer, eu mesmo fiz o exercício. Foi esclarecedor. E demorei mais para concluir do que eu esperava.

Eu consegui chegar a dezesseis coisas que gosto de fazer, mas expandir a lista para vinte foi difícil.

Aqui está uma captura de tela da minha lista. (Como sou um nerd, usei uma planilha em vez de um pedaço de papel.)

Meio triste (e hilário) notar que essa lista está na ordem em que pensei nas coisas. Então, isso significa que “jogos de computador” vieram à mente como algo que eu gosto de fazer antes de “sexo”. Eca!

Olhando para a minha lista, parece que faço um bom trabalho em fazer as coisas que gosto de fazer. Não é perfeito, mas é bom.

Há também um bom equilíbrio de atividades gratuitas versus atividades que custam dinheiro e uma divisão uniforme entre o tempo social e o tempo sozinho.

Mas está claro que a maioria das coisas que gosto de fazer são espontâneas, não relacionadas ao trabalho, mentais e, acima de tudo, lentas.

A única atividade na minha lista que é verdadeiramente indutora de adrenalina é andar de moto.

Quem você quer ser?

Este exercício é baseado em uma conversa que tive com meu amigo Tyler Tervooren.

Em uma folha de papel em branco, faça uma lista de qualidades e hábitos que você gostaria de desenvolver.

  • Você quer andar de bicicleta todas as manhãs?
  • Você quer ser mais paciente com seus filhos?
  • Você quer ser mais útil para seus colegas de trabalho?
  • Você quer ler a Bíblia todos os dias?
  • Você quer consumir menos álcool?

Não importa a ordem. Leve o tempo que precisar para fazer sua lista. Quando terminar, reformule cada item usando o seguinte formato:

“Eu sou o tipo de homem que [em branco]”, onde [em branco] é o hábito ou a qualidade que você está tentando desenvolver.

(E, obviamente, se você é uma mulher, por favor, refaça cada uma delas como “Eu sou o tipo de mulher que [em branco]”.)

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Vamos ao seguinte exemplo

Se você escreveu que gostaria de ter o hábito de andar 10.000 passos todos os dias, você pode reformular isso como:

“Eu sou o tipo de mulher que anda 10.000 passos todos os dias.” Ou, melhor: “Eu sou o tipo de mulher que anda em todos os lugares que pode.”

Se um dos seus objetivos é falar menos sobre si mesmo e prestar mais atenção nos outros, você pode escrever:

“Eu sou o tipo de homem que ouve primeiro e fala depois. Estou genuinamente interessado no que os outros têm a dizer.”

Agora copie cada uma dessas frases em uma ficha 

  • Uma para cada hábito.

Coloque essas fichas ao lado da cama. Todas as manhãs, quando acordar, treine-se para ver essas fichas em primeiro lugar.

Leia todas elas para se lembrar dos hábitos e qualidades que você gostaria de desenvolver. Por fim, escolha uma para focar nesse dia.

Tenha isso em mente enquanto faz sua rotina normal, e faça o melhor para viver de acordo com a afirmação.

Tyler disse que esse hábito o ajudou a fazer mudanças reais e duradouras em sua vida. Ele criou novos hábitos para substituir algumas das tendências que lhe causavam problemas.

Quem você poderia ter sido

Imagine que você cresceu com todos os recursos – financeiros, emocionais, educacionais – que você poderia ter desejado ou necessitado.

Seus interesses foram incentivados e fomentados. Você teve ajuda e encorajamento em tudo o que fez. Você não estava limitado pelo tempo, dinheiro ou localização.

  1. Em um mundo perfeito, o que você acha que estaria fazendo agora?
  2. O que você já teria feito?
  3. Que tipo de pessoa você seria?

Pense grande. Seja tão extravagante e exagerado quanto você gostaria de ser. Qual é o grande sonho que você teria perseguido se tudo tivesse acontecido a seu favor?

Se você realmente quisesse se tornar presidente, diga que seria o presidente. Se quisesse ser uma estrela de cinema, diga que você seria uma estrela de cinema.

Não se acanhe!

Deixe sua imaginação voar livre em qualquer direção que desejar. Não deixe nada para trás. Responda com sinceridade. Descreva como essa vida ideal pode parecer. [Este exercício também vem do Wishcraft.]

O cronograma ideal

No filme Coração de Pescador, de David James Duncan, Gus, o personagem principal, decide ainda jovem que, em um mundo ideal, ele pescaria 14 horas e meia por dia.

Ele ainda está no ensino médio quando formula o seguinte plano:

O cronograma de 24 horas ideal

  1. Dormir: 6 horas
  2. Consumo de comida: 30 min. (enquanto pesco, se possível)
  3. Escola: 0 horas!
  4. Banho, fazer cocô, etc.: 15 min. (inevitável)
  5. Tarefas domésticas e tarefas diversas: 30 min. (quintal desnecessário; poeira não é insalubre; limpeza de utilidades facilmente realizada)
  6. Conversas fora do assunto de pescaria: 0 hrs.
  7. Transporte: 45 min. (viver em um rio de pesca bom)
  8. Manutenção de engrenagem / amarração / construção de barras / manutenção de registros, etc .: 1h30.
  9. Tempo de pescaria: 14 horas e meia por dia!

Então, no estilo chefão do dinheiro, Gus pensa em maneiras pelas quais ele pode perseguir seu propósito:

Formas de colocar em prática o cronograma ideal

  1. Terminar escola; sem faculdade!
  2. Morar sozinho onde há corrente durante todo o ano (de preferência costeira)
  3. Evitar amizades, inclusive de pescadores (desperdiçam tempo com tagarelices)
  4. Experimentar cafeína, nicotina, para eliminar o excesso de sono
  5. Fazer toda a condução, compras, preparação de equipamentos, pesquisa, etc., após o anoitecer, reservando a luz do dia apenas para a pesca

Resultado (permitindo interrupções imprevisíveis): 4.000 horas de pesca por ano!!!

Eu adoro. Gus sabe o seu propósito e, ao pensar em seu cronograma ideal, ele consegue descobrir maneiras de colocar esse sonho em prática.

Em Wishcraft, Barbara Sher sugere um exercício similar. É assim que funciona. Pegue papel e caneta.

Se isole em algum lugar quieto. Feche os olhos. Imagine seu dia ideal. Imagine um dia que seria perfeito se representasse seus dias habituais – não um dia de férias.

Apenas um dia normal e regular, se o seu cronograma fosse ideal. Passe alguns minutos visualizando como esse dia se pareceria.

Uma vez que seu cronograma ideal comece a ficar claro, anote como ele é, no tempo presente e em detalhes – desde levantar de manhã até ir dormir à noite.

Poderia dizer, por exemplo:

Eu acordo às 5h30 já na minha roupa de ginástica. Eu pego um pedaço de fruta, pulo na minha bicicleta e vou para a academia. Eu faço uma hora de Crossfit. Eu vou para casa, pego o cachorro e o levo para passear. Quando voltamos para casa, por volta das 8h30, passo quatro horas escrevendo sobre dinheiro”.

E assim por diante. Ao escrever sobre o seu dia ideal, pense no seguinte:

  • Qual é a primeira coisa que você faz quando acorda?
  • O que você come no café da manhã?
  • Você faz você mesmo ou alguém traz para você?
  • Você toma um longo banho quente?
  • Ou você toma um banho frio e revigorante?

Que roupas você veste? Como você passa a manhã? Como você passa a tarde? Como você passa a noite? A cada hora do dia, você está dentro de casa ou ao ar livre? Quieto ou ativo? Com pessoas ou sozinho? Ao visualizar seu cronograma ideal…

Concentre-se no que, onde e quem:

  • O que você está fazendo? Que tipo de trabalho? Que tipo de jogo? Não se limite. Se você gostaria de cantar ou velejar, mas não sabe como, nessa fantasia você sabe como.
  • Onde você está? Que tipo de lugar, espaço e situação? Você está em uma fazenda na Inglaterra? Em um escritório em Nova Iorque? Em um veleiro no Pacífico Sul? Em uma oficina totalmente equipada? Mais uma vez, você não está de férias. Você está imaginando um dia normal – mas um dia ideal. Onde você está?
  • Com quem você está? Com quem você trabalha? Com quem você vive? Com quem você conversa? Com quem você dorme? Talvez sejam as mesmas pessoas com quem você já trabalha e dorme. Talvez sejam outras pessoas.

Deixe sua imaginação fluir. Não coloque apenas o que você acha que é possível. Anote o tipo de dia que gostaria de viver se tivesse absoluta liberdade, meios ilimitados e todos os poderes e habilidades que sempre desejou.

Que cor é você?

Este exercício do livro Wishcraft é para as pessoas artísticas mais criativas. Os tipos mais engenheiros talvez não gostem. (Por outro lado, pode ser bom para você fazê-lo!)

  • É assim que funciona.

Escolha uma cor que lhe represente. Pode ser sua cor favorita ou não. Deve ser uma cor que, neste momento, pareça com você.

A melhor maneira de fazer isso é ter uma variedade de cores à sua frente. Se você tem uma caixa de giz de cera, pegue. Se não, aqui está uma página com várias cores.

Agora você vai interpretar essa cor. Você vai fingir que é aquela cor. Você vai pensar como aquela cor, falar como aquela cor, agir como aquela cor.

Pegue uma folha de papel. Escreva: “Eu sou vermelho” ou “Eu sou laranja” ou “Eu sou azul”. Não diga “Eu gosto de azul porque…” ou “Eu acho que azul é…”. Para o resto deste exercício, você é aquela cor.

Agora, em algumas frases até alguns parágrafos, descreva quais qualidades você tem como essa cor – não como você mesmo.

Por exemplo: “Eu sou azul escuro. Sou quieto e profundo como o oceano.” Ou: “Eu sou amarelo. Eu sou brilhante e alegre, inteligente e caloroso.”

Não há respostas certas para este exercício. Se você for o preto, seja preto!

Acho que a “Small Blue Thing”, de Suzanne Vega é um ótimo exemplo do que você pode fazer com essa atividade.

Que cor eu sou? Sou laranja, é claro.

A descrição de 14 palavras

Este exercício vem da minha amiga Amy Jo. Vários anos atrás, ela fez um projeto fotográfico no qual tirou retratos de pessoas que conhecia.

Antes de cada sessão, ela perguntou ao sujeito:

  • Quais são as quatorze palavras que melhor descrevem você?

Para o nosso propósito, quero que você pense o maior número possível de palavras para descrever quem você é. Você deve chegar a um mínimo de quatorze, mas é melhor pensar mais.

Não peça a outras pessoas para descrevê-lo. Seu objetivo aqui é descrever a si mesmo.

Como você se vê?

Se você chegar a mais de quatorze palavras para descrever a si mesmo, reduza a lista para apenas as 14 que melhor se adaptam a você.

Por fim, para cada palavra, escreva uma frase curta que descreva por que você a escolheu.

Por exemplo, se uma de suas palavras foi atlético, sua sentença descritiva pode ser: “Eu gosto de praticar esportes e estar ao ar livre”.

Aqui estão as quatorze palavras que escolhi para me descrever seis anos atrás. (Elas ainda são precisas.)

  1. Aventureiro – adoro experimentar coisas novas.
  2. Criativo – adoro criar coisas novas.
  3. Curioso – adoro aprender coisas novas.
  4. Evoluído – eu sou um homem diferente hoje do que era ontem.
  5. Independente – eu faço e ajo de acordo com minhas próprias decisões.
  6. Inteligente – eu sou esperto.
  7. Brincalhão – eu gosto de brincar.
  8. Positivo – eu olho pelo lado positivo.
  9. Engenhoso – busco maneiras de fazer as coisas.
  10. Sociável – eu gosto da companhia dos outros.
  11. Obstinado – eu busco meus objetivos com vigor.
  12. Desprotegido – eu compartilho livremente e aceito a palavra dos outros.
  13. Versátil – eu sou bom em muitas coisas.
  14. Zeloso – sou apaixonado pelos meus amigos e hobbies.

Este é um dos retratos da nossa sessão de fotos de 14 palavras. Eu pareço tão sério! Quando dei minha lista a Amy Jo, ela fez uma observação interessante.

“Quando adultos fazem este exercício, as palavras são sempre positivas”, ela me disse. “Mas quando as crianças fazem isso, elas se descrevem usando palavras positivas e negativas.”

É como se elas estivessem mais conscientes de suas deficiências – ou pelo menos mais dispostas a admiti-las.

Três perguntas sobre planejamento de vida

Por último, aqui está o exercício que uso com mais frequência. O pai do movimento de planejamento de vida, George Kinder, é um planejador financeiro certificado e autor do livro The Seven Stages of Money Maturity.

Para identificar e esclarecer sua direção na vida, Kinder sugere pensar em três situações hipotéticas:

  • Imagine que você tenha dinheiro suficiente para cuidar de suas necessidades, agora e no futuro. Como você viveria sua vida? Você mudaria alguma coisa? O que você faria com o dinheiro?
  • Agora imagine que você vá ao médico e ele diz que você tem de 5 a 10 anos de vida. Ele diz que você não vai se sentir mal, mas você não perceberá o momento da sua morte. O que você faria no tempo que tem sobrando? Você mudaria sua vida? Como?
  • Finalmente, imagine o seu médico chocá-lo com a notícia de que você só tem 24 horas de vida. Se você tivesse apenas um dia restante, que sonhos você deixaria por realizar? O que você gostaria que tivesse terminado? O que você gostaria de ter feito ou sido? O que você teria perdido?

Essas perguntas – baseadas no trabalho do guru do gerenciamento do tempo Alan Lakein – são ferramentas poderosas para descobrir o que você quer da vida.

Se você dedicar um tempo para realmente refletir sobre elas e respondê-las honestamente, elas podem ajudá-lo a esclarecer seus valores pessoais e estabelecer metas significativas.

Nos últimos cinco anos, compartilhei este exercício com centenas de pessoas. Muitos que levaram a sério escreveram para me dizer que mudou suas vidas.

Mudou a minha vida também. Talvez mude a sua.

Leitura recomendada

Neste artigo, fiz o meu melhor dar crédito às fontes. Alguns desses exercícios são meus – o exercício de cem palavras, por exemplo – mas a maioria não é. A maioria é emprestado de livros.

Mas existem muitos livros excelentes por aí que podem ajudá-lo a descobrir o que você quer da vida, mesmo que eles não peçam aos leitores que preencham formulários ou meditem sobre o que é importante.

O clássico Man’s Search for Meaning, de Victor Frankl, por exemplo, é um trabalho que quase todo mundo se refere.

É um pequeno livro inovador sobre como encontrar um propósito, mesmo nas piores circunstâncias. Mas não contém qualquer lição de casa.

Aqui estão alguns dos meus livros favoritos relacionados a propósitos. Você pode gostar deles também:

  • Em Busca de Sentido, de Victor Frankl
  • Os 7 Hábitos de Pessoas Altamente Eficazes, de Stephen R. Covey
  • Wishcraft, de Barbara Sher
  • The How of Happiness, de Sonja Lyubormirsky
  • Essencialismo, de Greg McKeown

Na minha opinião, no entanto, o melhor livro sobre esse assunto é relativamente novo: Garra: O poder da paixão e da perseverança, de Angela Duckworth.

Garra é denso com informações e ideias. Duckworth faz um argumento convincente de que paixão e perseverança – ou, na linguagem do Money Boss, propósito e paciência – são os melhores indicadores de sucesso.

Se você puder se dedicar a um único propósito de alto nível, então persegui-lo obstinadamente, sua vida será preenchida com significado e felicidade. Ótimo conteúdo.

Como eu disse no começo, seu propósito é a sua bússola. É sua missão. É o que dá sentido e significado à sua vida.

No entanto, para apoiar seu propósito, você precisa criar um plano de ação pessoal com base em uma hierarquia de metas.

Nos fale sobre o seu propósito. Qual é? Você tem uma declaração de missão pessoal? Qual destes exercícios você acha eficaz? Existem outros que são melhores?

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Este artigo é uma tradução do Awebic do texto originalmente publicado em Get Rich Slowly escrito por J. D. Roth.

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