Copa 2018 pode se tornar a maior assassina de cães abandonados da história

Não podemos deixar que isso aconteça!

É de conhecimento geral que a Copa do Mundo é um evento esportivo que reúne nações, mas que também investe gigantescas e polêmicas quantias de dinheiro.

Entre estádios abandonados pelo mundo afora e esquemas de corrupção que envolvem “importantes” empresários e políticos, a cruel novidade da próxima sede da Copa é a execução em massa de cachorros abandonados.

São cerca de 35 mil animais de rua na mira russa.

A medida descabida da Rússia visa “limpar” as ruas das onze cidades que receberão os torneios, entre elas Kaliningrad, Moscou, São Petersburgo e Sochi.

Para realizar tal “façanha”, o país pretende gastar quase US$ 2 milhões para implantar canis que estão sendo chamados pelos russos indignados de “esquadrões da morte”.

“Recebemos muitos apelos de ativistas de direitos dos animais e cidadãos carinhosos, dizendo que tiroteio em massa e eutanásia de animais perdidos estão ocorrendo em várias cidades da Copa do Mundo”, disse o chefe do comitê de proteção ambiental russo, Vladimir Burmatov.

Um dos voluntários que está ajudando a divulgar uma petição para impedir o massacre conta que o “problema” de cachorros abandonados vem desde à União Soviética, quando era normal jogar animais indesejados nas ruas.

“Ninguém nunca controlou o processo, ninguém jamais ouviu falar sobre a atitude [humana] em relação aos animais perdidos, e ninguém estava interessado em criar condições decentes para a vida deles”, diz ele.

Rússia pretende matar cães abandonados (1)

Ao longo dos anos, a situação só piorou.

A cidade ainda não adotou leis para proteger os animais, e as pessoas continuam a maltratar e abandonar seus animais de estimação sem nenhum senso de respeito à vida ou de responsabilidade.

Rússia pretende matar cães abandonados (2)

O governo do país se defendeu ordenando a criação de abrigos temporários para esses cachorros, mas os ativistas afirmam que parte do dinheiro russo já foi gasto nos “esquadrões da morte”.

Enquanto isso, mantemos a esperança de frear tamanha crueldade por meio da petição on-line no Change.org que já reuniu quase 80 mil assinaturas (até a conclusão desse artigo).

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Fonte: konbini.com.

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