Piscinas biológicas usam plantas no lugar do cloro para manter a água limpa

Nada de cloro.

Não são poucas as vezes em que, na rotina estressante do nosso dia a dia, desejamos entrar em contato com a natureza para relaxar um pouco e recarregar as energias.

Mas como nem sempre é possível se deslocar para chegar a uma praia, um riacho ou uma cachoeira, nós represamos as águas em forma de piscinas e precisamos adicionar elementos químicos para manter aquela considerável quantidade de água limpa por mais tempo.

No entanto, o cloro que é utilizado nas piscinas convencionais pode causar reações alérgicas nos nossos olhos, além de ressecar pele e cabelos – embora ainda seja um grande trunfo para manter as piscinas livres de bactérias, fungos e mosquitos da dengue, por exemplo.

Pensando em uma maneira de tornar essa nossa experiência artificial mais natural e sustentável, foram criadas as piscinas biológicas.

O que são piscinas biológicas?

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O conceito desse tipo de piscina, também conhecida como biopiscina consiste em, basicamente, substituir as substâncias químicas por plantas aquáticas.

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A ideia parece simples, mas não se trata simplesmente de jogar as plantas ali.

Para que elas se transformem em um sistema de filtragem útil é preciso escavar de 10 a 15 metros o terreno onde será colocada a piscina, impermeabilizá-la com uma tela de proteção (que, ao final, ficará invisível aos usuários) e dividi-la em duas partes: área de natação e área de plantas, para os banhistas não se enroscarem nas plantas.

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Mas de que forma as plantas são capazes de realizar o trabalho antes atribuído aos químicos?

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Bom, com o sistema já implantado, a natureza faz o seu papel.

As plantas começam a produzir biomassa por meio da fotossíntese, que, por sua vez, é consumida pelos micro-organismos que a transformam em matéria inorgânica (dióxido de carbono, nitratos, fosfatos, sulfatos, entre outros sais minerais).

Dessa forma, as plantas continuam a crescer e a fornecer matéria-prima para sua própria sobrevivência, mantendo a água filtrada e limpa.

Fortalecendo o ciclo da natureza

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As biopiscinas permitem que se crie mantenha um ciclo de troca de energias, favorecendo um ecossistema que, naturalmente, nos agradece fazendo das piscinas um espaço mais agradável para viver experiências.

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Mas não é qualquer tipo de planta que se pode utilizar nesses projetos.

Normalmente, elas são criadas em viveiros de empresas especializadas, garantindo que as espécies purifiquem a água sempre que liberarem oxigênio durante a fotossíntese.

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E o preço das piscinas biológicas?

Apesar de a ideia ser incrível e a longo prazo promover uma economia maior, já que a instalação não precisa de equipamentos elétricos, o custo inicial é bem mais elevado que o das piscinas convencionais, pois o serviço especializado é bem difícil de encontrar no Brasil ainda.

Em Portugal, por exemplo, o preço do metro quadrado varia entre 120 e 150 euros. Numa conversão grosseira, podemos esperar o preço do m² da piscina biológica no Brasil entre R$ 430 e R$ 550.

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Ainda assim, vale a inspiração de se aproveitar uma piscina natural, que contribua com a natureza e ainda componha uma paisagem ainda mais incrível aos nossos olhos, não é mesmo?

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Fotos: biopiscinas.pt. Fonte: ciclovivo.com.br.

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