Médico sugere aborto para bebê com gastrosquise, mas a mãe não aceitou e foi buscar segunda opinião

‘Eu sou tão feliz por não ter escutado quando meu médico disse para interromper a gravidez’.

Quando estava na 12ª semana de gravidez, Holly Hogdson, uma australiana da cidade de Brisbane, ouviu o que nenhuma futura mãe gostaria: seu médico a aconselhou a interromper a gestação.

O seu bebê tinha gastrosquise, uma condição grave que faz com que parte do intestino se desenvolva fora do corpo do feto, saindo por um buraco próximo ao cordão umbilical.

O médico, segundo ela, disse que nenhum dos casos de gastrosquise que passaram por ele haviam terminado bem.

O bebê tinha poucas chances de sobreviver.

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Na Austrália, é importante lembrar que o aborto é legal, mas sob algumas condições. Legalmente, a pedido da mãe, somente é permitido em uma região muito pequena do país. Na maior parte do território, é legal em casos de estupro, má-formação do feto, condições de saúde da mãe, doenças mentais ou fatores socioeconômicos.

Em vez de se desesperar e tomar uma decisão precipitadamente. Holly foi para casa e decidiu saber mais sobre a doença que afetava seu filho. E fez uma descoberta impressionante.

Na verdade, a gastrosquise atinge um em cada 5 mil crianças. E, surpreendentemente, a chance de sobrevivência é de 90%. Claro, haveria um longo caminho, cirurgias, mas as chances de o bebê de Holly superar esse imenso desafio e ser uma criança normal era enorme!

Assim, acertadamente, ela procurou uma segunda opinião.

E descobriu que não havia necessidade nenhuma de interromper a gravidez: ela e o marido queriam o filho. A gastrosquise, apesar de grave, era uma doença que poderia ser tratada e o menino poderia ser uma criança saudável, desejada, amada e feliz.

Na verdade, a sugestão de uma interrupção nem foi feita. Apenas a gestação deveria ser monitorada de perto.

E Holly sentiu-se aliviada por não ter ouvido a opinião de seu antigo obstetra.

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Finalmente, em dezmbro de 2015, Teddy nasceu. Os médicos logo correram para salvar a vida do pequeno e tomar todas as providências para que ele tivesse todas as chances de sobreviver.

Envolveram o intestino de Teddy em plástico filme (parece gambiarra, mas salva vidas), mais tarde em outro tipo de bolsa plástica, e aguardaram que o abdômen do bebê tivesse tamanho suficiente para abrigar o intestino quando fizessem a cirurgia.

Para Holly, a parte mais difícil foi não poder segurar e abraçar seu filhinho. Ela torcia para que, no Natal, ela ganhasse de presente a chance de segurar o pequeno Teddy nos braços.

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E acabou ganhando seu presente: no Natal daquele ano, ela pôde por o bebê em seu colo, ainda que a sensação fosse a de segurar uma bonequinha de porcelana. Frágil, mas um lutador!

Hoje, Teddy é uma criança feliz, que deixou para trás esse difícil obstáculo à sua pequena vida. Quem o vê sorrindo nem imagina pelo que ele e sua família passaram.

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E a mãe, Holly, decidiu compartilhar sua história para que outras mães saibam que sempre existe uma possibilidade, principalmente se tratando da gastrosquise.

Nunca acreditar em um primeiro diagnóstico, não se desesperar e não tomar nenhuma decisão antes de se informar sobre qualquer condição grave ou má-formação do feto é a lição que fica de sua história.

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Há alguns meses, ela enviou um e-mail e uma foto de Teddy todo feliz em sua banheira para o médico que recomendou a interrupção da gravidez. A resposta foi apenas um seco “Que bom que acabou tudo bem”. Nem um pedido de desculpas pela recomendação equivocada.

O mais importante é que a história de Holly e Teddy tomou outro rumo e tem tudo para ganhar um final muito feliz!

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Fontes: dailymail.com, kidspot.com, wikipedia.org.

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