10 histórias dramáticas para acompanhar de perto na Olimpíada do Rio

Superação + Redenção = Tudo para deixar os Jogos irresistíveis.

Nem adianta tentar: nos próximos 15 dias, as Olímpiadas do Rio-2016 irão dominar o assunto de qualquer conversa.

E não tem porque ser diferente: o maior evento esportivo do planeta é muito mais do que uma mera competição.

Histórias de superação, força, tristeza e alegria costumam marcar a memória dos atletas e espectadores por toda a vida.

E aqui no Brasil não vai ser diferente. Separamos algumas histórias que vale a pena acompanhar durante os jogos – resta saber como será o desfecho.

(Temos o palpite que será melhor que muita novela por aí!)

1. A redenção de Rafaela Silva

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A judoca brasileira Rafaela Silva é uma estrela da modalidade. Cresceu na Cidade de Deus, a conhecida favela carioca. É a primeira brasileira a ser Campeã Mundial de Judô e já venceu outras competições de peso.

Nas Olimpíadas de Londres-2012, entretanto, ela foi desclassificada pelos juízes por ter aplicado um golpe ilegal em sua adversária. Além da frustração de deixar a competição, ela ainda teve de lidar com ataques racistas de internautas brasileiros nas redes sociais.

Nada disso a desanimou.

Em seu braço, ela traz tatuada a frase “Só Deus sabe o quanto eu sofri e o que fiz para chegar até aqui”. Agora, ela tem uma nova chance de escrever seu nome na história dos Jogos Olímpicos.

Essa sim é uma trama que vale a pena acompanhar e nós estaremos torcendo por ela. Rafaela sobe no tatame olímpico no dia 8 de agosto.

2. Usain Bolt entrando para a história.

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Usain Bolt.

O que ainda há para se dizer do homem mais rápido do mundo, um dos maiores atletas de sua geração?

O jamaicano já deixou sua marca para sempre no atletismo mundial. E agora, no Rio de Janeiro, ele quer a terceira medalha de ouro consecutiva nos 100 e 200 metros rasos, além do revezamento 4 x 100. Não é pouca coisa, mas Bolt definitivamente não é um homem comum.

Se ele conseguir, será um feito inédito. No entanto, ele tem sofrido com algumas lesões este ano, e tem outros atletas de ponta em seu encalço, como o velocista americano Just Gatlin.

A participação de Usain Bolt é um dos pontos altos da Olimpíada do Rio e é uma história que você não pode perder. Fique de olho nos dias 13, 16 e 18 de agosto.

3. A hora e a vez de Simone Biles

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Apenas 1,45m de altura e 19 anos de idade. E a possibilidade de ganhar cinco medalhas de ouro nesta Olimpíada. Esta é a americana Simone Biles, que vem sendo chamada de o Michael Jordan da ginástica artística.

Veja o vídeo no YouTube.

A ginástica artística é um dos esportes olímpicos favoritos e Simone já é um destaque antes mesmo da competição começar: ela já é considerada uma das maior ginastas de todos os tempos, por ter ganhado três campeonatos mudiais consecutivos. Esta será sua primeira Olimpíada e, se conseguir o feito de estar no topo do pódio, será parte da história olímpica para sempre.

As provas da ginástica artística começam em 7 de agosto.

4. Neymar e a missão do ouro olímpico no futebol

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O atacante brasileiro carrega vários pesos em seus ombros: é o capitão da seleção olímpica de futebol masculino e deve ajudar sua equipe a superar o fracasso retumbante da Copa do Mundo de 2014 (estou ouvindo Galvão Bueno gritando desesperado e lá vem eles de novo enquanto os alemães marcavam mais um gol e eu perdia a conta do placar), além de trazer a medalha de ouro, ou melhor, não deixar essa medalha sair do Brasil.

É o único título que falta à seleção canarinho e já virou uma obsessão a cada olimpíada. A conquista do ouro no futebol, aliás, é uma boa chance de colocar o Brasil acima da previsão do quadro de medalhas.

Considerando o desempenho da seleção nos últimos tempos, não será assim tão fácil.

Neymar foi poupado da Copa América Centenário (e o Brasil teve um péssimo desempenho no torneio) para competir com força total nas Olimpíadas. Resta saber se ele irá superar todos esses desafios e finalmente desencantar essa medalha de ouro para o Brasil.

Os jogos do futebol já começaram e a seleção apenas empatou com a fraca seleção da África do Sul. A próxima partida no dia 7, contra o Iraque.

5. O time de refugiados que já tem nossa torcida

refugiados

Estas Olimpíadas já tem outro motivo para serem ainda mais especiais: um time formado por refugiados de vários países competirá sob a bandeira olímpica, como delegação especial.

A ideia é passar uma mensagem de esperança para os mais de 60 milhões de refugiados ao redor do planeta. A delegação é composta por atletas da Etiópia, Sudão do Sul, Congo e Síria e irá competir na natação, no judô e atletismo.

É nessas horas que deixamos as críticas à realização dos jogos no Brasil de lado e lembramos que esse é o verdadeiro espírito olímpico: promover a paz e a união entre os povos através do esporte. Essa é a beleza das Olimpíadas!

6. O basquete dos EUA sem suas maiores estrelas

basquete

A seleção olímpica de basquete dos Estados Unidos já foi conhecida como Dream Team, mas vem ao Rio de Janeiro sem algumas de suas maiores estrelas. Nada de LeBron James, Stephen Curry ou Anthony Davis – em vez disso, o time é composto basicamente por atletas menos conhecidos no Brasil.

No entanto, poderemos ver Kevin Durant, um dos destaques da NBA, que irá jogar no mesmo time de Steph Curry na próxima temporada (e que foi a maior transferência da NBA para 2017), e Carmelo Anthony, a estrela dos New York Knicks.

Espera-se que a seleção americana volte a brilhar com mais uma medalha de ouro. As competições começam dia 6 de agosto.

7. Genzebe Dibaba ataca novamente

dibaba

A corredora etíope campeã mundial de meia-distância quer superar o trauma sofrido em Londres-2012: ainda nas eliminatórias, sofreu uma lesão na coxa e deixou o local das competições em uma cadeira de rodas.

Todos os olhos estarão na atleta, que compete na categoria dos 1500m e é a atual recordista mundial. No Rio, ela poderá escrever uma página vitoriosa em sua história.

A sua participação começa em 16 de agosto.

8. A volta do Rúgbi aos Jogos Olímpicos (com uma estrela da NFL)

rugby

Você já ouviu falar de Rúgbi? Se não, deveria. Um dos mais tradicionais esportes do mundo está de volta às Olimpíadas após quase 100 anos.

Aqui no Brasil, o esporte é pouco conhecido mas estará muito bem representado pelos Tupis, que é o apelido da nossa seleção. É comum, aliás, que as seleções tenham apelidos e a mais famosa sem dúvidas é a da Nova Zelândia e seus All Blacks. Se ainda não consegui te convencer do quão legal é o rúgbi, vou deixar este vídeo.

Pode assistir, eu espero:

Veja o vídeo no YouTube.

O nome dessa dança de guerra é a Haka. Vai ter aqui? Claro que vai e eu espero ansiosamente para ver.

O Rúgbi olímpico é de uma modalidade diferente, mais dinâmica, conhecida como Rúgbi Sevens. Nesta modalidade, a melhor seleção é a de Fiji. Outro destaque fica por conta da seleção americana, que trará um atleta da NFL, a liga de futebol americano que não, não é a mesma coisa que rúgbi; são esportes, digamos, “primos”.

Nate Ebner joga pelos New England Patriots, que venceu o SuperBowl em 2015.

O rúgbi começa em 9 de agosto.

9. Mãe e filho lutando juntos por uma medalha

mae e filho

Se competir em uma Olimpíada já inclui lidar com muita pressão, imagine fazer isso ao lado da mãe. Pois é o que vai acontecer no time de tiro ao alvo da Geórgia.

Tsotne Machavariani, de apenas 18 anos, faz sua estreia em Olimpíadas, mas sua mãe, Nino Salukvadze, está em sua oitava participação. É a primeira vez que mãe e filho competem juntos em toda a história da competição.

As provas desta modalidade começam em 6 de agosto.

10. A braçada final de Michael Phelps

phelps

Michael Phelps é apenas o maior medalhista olímpico de todos os tempos.

A sua consagração nos jogos de Londres-2012 marcaram também o anúncio de sua aposentadoria – e logo depois Phelps passou por um período bastante difícil, que incluiu uma reabilitação por abuso de álcool e uma prisão por dirigir embriagado.

Depois disso, ele recomeçou uma jornada para conhecer a si mesmo e recuperar sua imagem de maior atleta olímpico da história. Desistiu de sua aposentadoria e volta para a Rio-2016 em busca de uma redenção. Seu nome já está gravado na história dos Jogos, mas ele quer (e merece) voltar a brilhar e ser o nadador que encantou o mundo.

Veja as participações individuais de Phelps nos dias 8, 10 e 12 de agosto.

Fonte: mashable.com, globoesporte.com, people.com.

E aí, qual atleta olímpico você vai acompanhar de perto? Tem algum esporte preferido? Deixe seu comentário.

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